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Conduta para Agina Instável e IAM NÃO-Q. O que há de novo?
Dr. João Francisco de Sousa

O American College of Cardiology (ACC) e a American Heart Association (AHA), atualizaram as diretrizes práticas para a conduta em pacientes com agina istável e IAM sem elevação do segmento ST.

Segundo o Dr. E. Braunwaco, que presidiu o painel de peritos, aprendeu-se mais em um ano sobre AI e IAM NÃO-Q do que nos 20 anos anteriores. Ele afirmou que, na prática clínica, é importante estabelecer que a AI / IMSEST é uma síndrome e não uma enfermidade, cujo diagnóstico é clínico e confirmado em exames laboratoriais.

É vital a estratificação de risco quando o paciente é admitido, uma vez que isto determinará o tratamento a ser seguido. Os fatores fundamentais para estratificar o paciente com dor precordial são o ECQ de 12 derivações e a dosagem de Troponinam T.

Desde que as normas para tratamento de pacientes com AI/IMSEST foram publicadas em setembro de 2000, três importantes estudos clínicos, como GUSTOIV, ACS, TACTIS-TIMI18 e CURE, proporcionaram novas evidências que exigirão a revisão dos possíveis tratamentos das SCA.
Entre as novas recomendações, as diretrizes agora pedem que quase todos os pacientes com AI e IAM NÃO-Q recebam CLOPIDOGREL, além dos AAS e da HEPARINA ( de preferência as de BPM). Outra mudança importante é a pronta cateterização cardíaca depois de pacientes de alto risco serem internados.

As diretrizes atualizadas também sugerem que as estastinas nos indivíduos com níveis elevados de colesterol (LDL) possam evitar outros episódios de AI.

Contrastando, as novas diretrizes ajudam negativamente o uso da inibidor DAGP IIb /IIIa, ABCCIXIMAB, que desempenhou um papel proeminente das diretrizes prévias.

Conclui - se então, que ouve uma grande evolução no tratamento da AI / IMSEST nos últimos anos. O que se preconiza hoje é o uso de CLOPIDOGREL, estatinos e cateterismo rápido, além do ajuste negativo do uso de inibidores da GLICOPROTEÍNA IIb / IIIa.

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