Prezados Colegas
De início, agradeço explicitamente aos colegas e amigos
colaboradores desta publicação, que, para enriquecê-la uma vez
mais, dispuseram prodigiosa parte de seu tempo e o conhecimento
em suas áreas específicas. Fiquei muito honrado com o convite
dos editores para auxiliar neste fascículo da revista, da qual
participei com freqüência como colaborador de algumas seções,
nos últimos anos. Em um período de transformações para atender
os anseios da Sociedade Gaúcha de Cardiologia, passando do meio
impresso para o meio exclusivamente digital, a Revista sempre
teve uma representação plural da comunidade cardiológica gaúcha
na sua elaboração, buscando ser objetiva, de agradável leitura e
de utilidade real na prática clínica. A estratégia de revistas
temáticas abordou, nos últimos anos, a maior parte
dos tópicos em cardiologia em adultos e pediatria, envolvendo
aspectos fisiopatológicos, diagnósticos, terapêuticos e
prognósticos.
Neste número, intitulado “Cardiologia e as evidências: Está tudo
respondido?”, tentamos elaborar uma revista diferente. Mesmo em
cardiologia, prodigiosa na produção de ensaios clínicos, há
grandes lacunas de evidências científicas para a tomada de
decisões médicas. Solicitei a colaboração dos colegas para que,
por meio da aplicação prática dos conceitos de medicina baseada
em evidências, discutissem tópicos nos quais as evidências são
incompletas ou conflitantes com a prática diária, servindo como
orientação para “o que fazer” e, também, muitas vezes, para “o
que NÃO fazer”. Desejo boa leitura a todos, e que a Revista siga
seu caminho exitoso, crescendo e tornando-se uma publicação de
referência para toda a comunidade cardiológica gaúcha.
Murilo Foppa
Editor Convidado
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