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Salvador realiza CAMPANHA NACIONAL “CORAÇÃO NA BATIDA CERTA”

8/11/2012


Campanha oferece serviços gratuitos à população e ensina como prevenir as doenças cardiovasculares


A Sociedade Brasileira de Cardiologia – Seção Bahia, através da sua Diretoria de Promoção de Saúde Cardiovascular – FUNCOR e a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), fará uma campanha de esclarecimento à população chamada CORAÇÃO NA BATIDA CERTA, no Multishop - Av. Otávio Mangabeira, 6929 - Boca do Rio - (Em frente às quadras de tênis), segunda-feira, dia 12 de novembro, das 9:00 às 12:00h.

A iniciativa da instituição que recentemente recebeu o título de entidade de utilidade pública municipal faz parte dos projetos de atividades educativas para alertar a população sobre a importância do diagnóstico e prevenção das doenças que acometem o coração. Serão oferecidos diversos serviços gratuitos como: aferição da pressão arterial, medida da cintura abdominal, dosagem de colesterol e distribuição de material educativo sobre controle dos fatores de risco para a doença cardiovascular.

Cardiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, professores de educação física e enfermeiros estarão disponíveis para tirar dúvidas, avaliar os resultados e orientar no controle da pressão arterial, controle do peso, colesterol, alimentação saudável e atividades físicas. Como novidade, os participantes terão a oportunidade de participar de uma aula expositiva de reanimação cardíaca com manequim especialmente desenvolvido para treinamentos médicos com a presença da Dra. Jussara de Oliveira Pinheiro Duarte – Cardiologista, Arritmologista e Diretora do Departamento de Arritmia da SBC-BA e do Dr. Alexsandro Fagundes – Cardiologista e Arritmologista.


PESQUISA RECENTE REVELA QUE FALTA DE INFORMAÇÃO AGRAVA A DOENÇA CARDIOVASCULAR

As doenças do coração e das vias sanguíneas são a principal causa de mortes no Brasil. Segundo o Datasus, mais de 30% dos óbitos são causados por problemas no sistema cardiovascular; é quase o dobro do número de mortes provocadas pelo segundo fator mais importante, o câncer.

A ignorância agrava os efeitos das doenças. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o Instituto Datafolha fez uma pesquisa, no ano passado, com pessoas que já sofreram infartos e constatou que muitos dos entrevistados não têm conhecimento sobre a própria doença, a Síndrome Coronariana Aguda (SCA).

O estudo foi feito com 610 pessoas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Belém e Goiânia – incluiu, portanto, as cinco regiões do Brasil. As perguntas foram feitas num questionário, e os pesquisadores buscaram englobar todas as classes econômicas – mas a classe E representou menos de 1%. Dois terços dos entrevistados eram homens – já que eles são maioria entre os pacientes – e a idade média foi de 63 anos.


Resultados

Algumas das respostas deixam os médicos em alerta. A pesquisa ouviu apenas pessoas que já tiveram infarto, ou seja, existe possibilidade de que sofram outros. Apesar do risco, apenas 53% dos entrevistados disseram que a saúde é o assunto de maior importância de suas vidas no momento.

Os cardiologistas avaliam ainda que os cuidados que os entrevistados tomam com a saúde são insuficientes. Somente 53% dos pacientes usam medicamentos; segundo Dr. Jorge Ilha, na época presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), todos deveriam tomar remédios.

Metade dos entrevistados afirmou que praticam exercícios físicos, número que o cardiologista considera baixo. Dentre esses, 83% caminham, e essa é mesmo a atividade mais indicada – desde que a caminhada dure pelo menos meia hora e seja feita com ritmo. A ginástica, que ficou em segundo lugar na lista, não adianta muito para pacientes cardíacos, segundo Dr. Ilha.

O tabagismo também é proibido a quem sofre com a SCA, e 19% dos entrevistados disseram que fumam. Porém, o número é parecido com o de países mais desenvolvidos, e neste aspecto o Brasil não aparece tão mal.

Mesmo correndo o risco de um segundo infarto a qualquer momento, 18% dos entrevistados não sabem reconhecer os sintomas de um ataque do coração. Outros 39% disseram que sabem reconhecer um pouco, enquanto 43% afirmaram que os conhecem bem.

Segundo dados apresentados pela SBC, 16% dos pacientes que chegam a hospitais brasileiros morrem. O ideal, segundo Dr. Ilha, seria que esse número ficasse entre 5% e 6%.

DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO DAS ARRITMIAS E MORTE SÚBITA
CAMPANHA CORAÇÃO NA BATIDA CERTA
12 DE NOVEMBRO (SEGUNDA-FEIRA)
MULTISHOP (BOCA DO RIO – EM FRENTE ÀS QUADRAS) 9h às 12h


Cinthya Brandão DRT/BA 2397


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