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Formação continuada é a principal bandeira do Congresso de Cardiologia da Bahia
19/6/2012
O som do hino nacional, cantado por Ana Paula Albuquerque sobre arranjo percussivo de Luizinho do Gêge deu o tom da cerimônia de abertura do XXIV Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia. Inovar, sem abrir mão da tradição e da rigidez acadêmica, transformar, adaptar-se às inovações e de modo a responder as demandas atuais. Com essa mensagem, o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia – Seção Bahia, Dr. Augusto Almeida, procedeu a abertura dos trabalhos.
Diante do secretário estadual da saúde, Dr. Jorge Solla, da secretária municipal da saúde, Dra. Tatyana Paraíso, do presidente do CREMEB, Dr. Abelardo Meneses, do secretário-geral da ABM, Dr. César Augusto Araújo Neto, do presidente do SINDIMED, Dr. Francisco Jorge Silva Magalhães, do diretor-científico da SBC-BA, Dr. Mário de Seixas Rocha e do sócio-fundador e decano da SBC-BA, Dr. Rubem Tabacof, Dr. Augusto falou sobre o principal objetivo do congresso, trazer informação científica que permita a cada cardiologista atender melhor seus pacientes.
Augusto Almeida destacou a participação maciça da classe de outros profissionais, de enfermagem, nutrição, educação física, fisioterapia. Ele enfatizou o alto nível do programa científico, assegurado por palestrantes renomados no Brasil e exterior, e conclamou os secretários estadual e municipal de saúde a investir na formação continuada. Por fim, Dr. Augusto lembrou a programação paralela, como a Cardio Corrida, que acontece no sábado, e festa de confraternização, que promove maior integração entre os participantes.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Dr. Jadelson Andrade, chamou a atenção para uma epidemia que já preocupa os cardiologistas de todo o país. As doenças cardiovasculares já respondem por um terço das causas de morte no Brasil e em 30 anos o país pode se tornar campeão mundial de infartos. Diante disso, Dr. Jadelson enfatizou a importância de levar para as unidades de saúde o conhecimento necessário para reverter esse quadro. “Temos conhecimento, informação, precisamos aplicar isso e gostaria que a Bahia estivesse sempre na vanguarda”, disse Dr. Jadelson.
Jornalista Responsável - Cinthya Brandão - DRT/BA 2.397