ÚLTIMAS NOTÍCIAS


Oxigenação extracorpórea pode reduzir óbitos por insuficiência

Uma mudança de conceito para salvar vidas. Assim pode ser resumida a Conferência Internacional ministrada pelo cirurgião norte-americano Ricardo Muñoz no XXI Congresso Brasileiro de Cardiologia Pediátrica, III Congresso Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular Pediátrica e III Fórum de Cardiopatias Congênitas no Adulto, realizado em Salvador, no Hotel Pestana. Muñoz falou sobre a abordagem mais atual na disfunção miocárdica pós-operatório e a utilização precoce do ECMO (Extracorpórea Circulation Myocardial Oxigenation), ou bomba de circulação assistida do miocárdio.

No Brasil, explica o presidente da Conferencia, Dr. Carlos Regenga Ferreiro, do Hospital do Coração, em São Paulo, o aparelho e utilizado apenas em casos terminais, quando se esgota toda a possibilidade de tratamento químico, com “resultados horríveis”. Para o Dr. Ferreiro, a principal mensagem deixada pelo Dr. Muñoz, é de que é possível e isso já vem sendo feito nos Estados Unidos, utilizar o aparelho num estágio não tão crítico, poupando o paciente de um volume exagerado de drogas e preservando o coração.

Para isso, ensina Dr. Muñoz, e preciso alterar o 'timing' na decisão por utilizar o ECMO, que deve ser tomada em conjunto entre cirurgião e intensivista, a partir da redução da diurese e da perfusão, explica Dr. Ferreiro. Essa mudança levou cerca de 10 anos nos Estados Unidos e começa a acontecer no Brasil. O próprio Dr. Ferreiro tem dois casos de sucesso com a utilização do ECMO no HCor em dois pacientes nos últimos três meses. “Nas duas cirurgias conseguimos salvar as crianças, até três meses atrás, todas morriam”.


Jornalista Responsável - Alan Rodrigues - DRT 1.625/BA

 

Voltar
 

Desenvolvido pela Gerência de Tecnologia da SBC - Todos os Direitos Reservados
© Copyright 2006 | Sociedade Brasileira de Cardiologia |
tecnologia@cardiol.br